segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Livros sobre Dança do Ventre

Pesquisando,encontrei livros muito bons para estudar e conhecer a Arte da Dança do Ventre.



Dança do Ventre - Ciência e Arte ( Patrícia Bencardini - Ed.Texto Novo)

Resenha : Este livro, com enfoque educacional, aborda de forma prática e de fácil assimilação uma das mais antigas manifestações de dança que se conhece. Com esse intuito, no lugar de textos que exploram o lado sensual do assunto, o leitor irá encontrar temas ligados à história e culturas antigas, bem como ciências da filosofia, geometria, anatomia, fisiologia e medicina, todos aplicados à dança do ventre.






Dança do Ventre: Da energia ao movimento (Kilma Farias - Ed.Universitária/UFPB)

Resenha:  A dança é uma das mais antigas formas de comunicação entre o homem e o seu criador. Por esse motivo, muitas das danças tornaram-se sagradas, não pela dança em si, mas pelo que elas representam.
A que abordamos neste livro é a dança do ventre – arte religiosa egípcia – que está milenarmente ligada à canalização de energia cósmica e de caráter ritualístico, rica em simbologias que nos remetem a diversas tradições.
Eis aqui uma espécie de cartilha com 250 movimentos simples e combinados entre si que elaborei a partir de muito estudo e carinho para que possa ser útil a professoras, bailarinas, e iniciantes servindo de consulta para planejamento de aulas e coreografias.









A Dança da Libertação (Cláudia Cenci - Ed.Vitória Régia)

Resenha: Estudantes, profissionais da área e curiosos encontram uma linguagem simples e direta ligando a dança do ventre à anatomia, fisiologia, história, psicologia, antropologia, filosofia oriental, fisioterapia, didática, etc.
Os aspectos científicos abordados nesta obra foram supervisionados pelo Prof. Raul Santo, doutorando em Fisiologia do Esporte pela Unifesp (Escola Paulista de Medicina), e contaram com o apoio do Cemafi - Centro de Medicina do esporte e de atividade física da UNIFESP.
Este trabalho é fruto de uma pesquisa de cinco anos da jornalista, bailarina e professora de dança Patricia Bencardini e nasceu a partir da curiosidade de suas alunas sobre vários aspectos da Dança do Ventre que não eram esclarecidos por outras publicações sobre essa ciência e arte.
A experiência de quem dança profissionalmente há 16 anos fez com que a autora percebesse o grande interesse do público em geral sobre o assunto.
A arte da dança do ventre vem encantando pessoas desde os primódios, e por ser uma forma de expressão tão antiga existem muitas informações contraditórias, lendas e preconceitos a respeito dela.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Adaptaçao do Ballet para Dança do Ventre

Estudando artigos nacionais e internacionais, é possível perceber que muitos elementos do ballet clássico vêm sendo utilizados na Dança do Ventre com o passar dos anos. Aliás, tendências inovadoras em nossa arte é o que não falta, umas bem propícias, outras nem tanto, mas um outro dia falaremos disso.

O ballet chegou a nossa dança devido a apropriação cultural de bailarinas russas em suas passagens pelo Egito, e vice-versa. Com o surgimento do cinema americana, muitas histórias das “mil e uma noites” foram adaptadas por holywood e é sabido que muitas de nossas estrelas qua antes dançavam em cabarés ou regiões fechadas do Cairo, passaram a “ensinar” para atrizes e depois bailarinas, um pouco da nossa arte.

Assim como, houveram muitas excursões de bailarinas egípcias para as Américas e Europa em busca de conhecimentos inovadores para a dança do ventre.

Daí é que veio a utilização dos véus, da meia ponta, dos giros e arabesques. Resumidamente, claro, podemos citar esses elementos em nossa dança que são genuinamente americanos e/ou europeus.

A dança do ventre “de raiz” é basicamente pé no chão, linha postural mais tranqüila (não a postura rígida do ballet) e os deslocamentos simples, sem muitos “giros eternos” ou floreios. Belo? Sim! Essencial? Sem dúvida!

Mas não se pode fechar os olhos e barrar algumas práticas do ballet em nossa dança, como a própria meia ponta, que confere uma postura mais elegante, uma linha mais bem colocada e nos permite executar com mais facilidade certos movimentos de quadril; assim como o uso dos véus que podem abrilhantar de maneira fabulosa a dança.

As novas tendências que citei no início passeiam palas artes do flamenco até o samba, mas depende do bom senso e bom gosto de cada uma para utiliza-las ou não. Há muita coisa linda na dança que podemos adaptar, sem problemas. 
Texto: Luciana Arruda

 

Saida, dançarina argentina contemporânea de Dança do Ventre, um exemplo da dançarina que mistura a Dança do Ventre com passos de ballet clássico.
Com certeza uma mistura especial,acho importante as Dançarinas do Ventre terem algumas noções do Ballet, tanto pelo fato da postura como para alguns movimentos.Quando alguns passos do Ballet são utilizados nas coreografias da Dança do Ventre fica espetacular .
Aqui abaixo 2 vídeos dessa fusão da Dança.
 1- Sasha Holtz se apresentando como Sininho.
Lindissimo!!

2-Bailarina do Espetáculo:Awalin,as estrelas do mundo árabe.


sábado, 29 de janeiro de 2011

Bailarinas Importantes

Grandes nomes da Dança do Ventre :


Raqia Hassan - é egípcia, professora e coreógrafa de Dança do Ventre conhecida no mundo todo. Muitas grandes bailarinas famosas do mundo inteiro já foram suas alunas como Aza Sharif, Mona el Said, Nani, Nelly Fouad, Dina, Amani, Soraya Zaied, Dandash, Randa Kamal.
Ainda hoje bailarinas de diversos cantos do mundo dirigem-se ao seu pequeno estúdio para fazer aulas de Dança do Ventre.
Ela ministra workshops em vários países, já tendo estado no Brasil algumas vezes, trazida pelo empresário Omar Naboulsi e pela rede de escolas Luxor.
Promove há anos o Ahlan Wa Sahlan Festival no Cairo, Egito, o maior festival de Dança do Ventre do mundo.
Após anos de sucesso deste festival, que ocorre no verão no Egito (em junho), Raqia passou a organizar o evento de inverno, que ocorre sempre no mês de dezembro também no Cairo.
Possui diversos DVDs didáticos, além de DVDs e CDs produzidos a partir do evento que organiza no Cairo.
Alguns de seus vídeos/ DVDs didáticos no Brasil são: Raqia Hassan Technique Vol VI , VII e VIII
Raqia Hassan foi durante muito tempo um dos principais membros da famosa Reda Troupe, grupo de dança folclórica de Mahmoud Reda. Mass conta que sua preferência não é pelo folclore árabe, então de muito tempo para cá dedica-se mais à dança oriental, sendo considerada a melhor coreógrafa no Egito atualmente e umas das principais responsáveis pela preservação da essênia da dança oriental clássica.
Sua fama de professora não veio como consequência de sua carreira solo como ocorre com a maioria das bailarinas. E ela explica como isso ocorreu: “My name comes from my work. Normally the teacher has to be a dancer. People go to her class because they’ve seen her dance. Me, I started to teach, and the people knew me from my teaching, and from my students. I started to teach people who were or became famous, this is my good luck, tabaan.”
Suas coreografias expressam muito sentimento ao dançar. Para ela, ouvir constantemente a música árabe ajuda, pois a dança vai de mãos dadas com a música.
A frase a seguir diz muito sobre esta grande conhecedora da dança oriental: "Quando eu vou assistir uma bailarina, ela deve me deixar relaxada. A dança não é sobre o quanto você utiliza de força, mas sobre o quanto você sente".



Mona El Said -  Seu nome de nascimento é Monah Ibrahim Wafa.
Mona Said nasceu no Egito, nordeste da África.
Começou a dançar aos 13 anos de idade, e no ano de 1970 se mudou para o Líbano.
Voltou ao Cairo em 1975, época na qual já era considerada uma bailarina profissional amplamente conhecida.
Casou-se sete vezes.
Dançava no Cairo e em Londres.
As apresentações de Mona Said sempre eram acompanhadas de grandes orquestras, como também ocorria com as grandes estrelas da Dança Oriental, como Fifi Abdo, Nagwa Fouad, entre outras.
Seguia o estilo de dança inaugurado por Tahia Carioca no Egito na década de 30 e 40.
Atualmente mora no Cairo.
Ministra workshops de Dança do Ventre pelo mundo todo, além de realizar algumas apresentações.
Já esteve no Brasil na IV CONFERÊNCIA INTERNACIONAL LUXOR no primeiro semestre de 2006. Evento no qual ministrou workshops e se apresentou no Show de Gala. Como resultado deste trabalho foi lançado no Brasil o DVD “Show Ao Vivo Monah Said”.
Sua dança expressa forte interpretação e emoção aliadas à técnica. Seus movimentos são delicados e pequenos, fugindo aos exageros. Uma autêntica dança egípcia.



Tahia Carioca -  (1915-1999) Seu nome verdadeiro era Abla Muhammad Karim, mas aderiu o nome artístico Tahia Carioca na década de 30.
O nome Carioca foi em função de seu derbakista misturar sons árabes aos sons brasileiros, os quais a bailarina muito apreciava.
Nasceu em Ismailia, Egito em 1915. Quando adolescente mudou-se para o Cairo, onde começou estudar dança do ventre na escola Ivanova.
Depois, na décade de 30, começou a trabalhar no cassino de Badia Massabni ao lado de Samia Gamal.
Badia trazia coreógrafos americanos e europeus para ensinar suas bailarinas. Foi neste cassino que surgiram as chamadas bailarinas da idade de ouro da Dança do Ventre.
Ao todo Tahia participou de 120 filmes, além de ter trabalhado na televisão e no teatro.
O primeiro filme que Tahia fez foi em 1935. Alguns dizem que estreou no filme "Doctor Farahat" e outros dizem que foi no "La Femme et le Pantin".
De qualquer maneira Tahia Carioca atuou em filmes egípcios com estrelas de filmes árabes como o cantor e compositor Mohamed Ahdel Wahab e Farid Al Atrache.
Seu estilo de dançar era muito diferente de sua amiga e rival Samia Gamal.
Em 1963 parou de dançar e passou a dedicar-se somente ao teatro. Foi quando fundou um grupo teatral. Sua primeira peça neste grupo foi sobre a vida de Shafiqa La Copta, obra na qual obteve grande sucesso. Ao todo se casou 14 vezes.
Morreu dia 20 de setembro de 1999 aos 79 anos de idade de ataque cardíaco.







Samia Gamal - nasceu em Wana, uma pequena cidade egípcia, em 1924. Meses depois, mudou-se com sua família para o Cairo.
Anos depois conheceu Badia Masabni, que a convidou para integrar sua companhia de dança e a trabalhar em seu cassino. Samia aceitou.
Foi Badia quem lhe deu o nome de Samia Gamal, já que seu nome de nascimento é Zainab Ibrahim Mahfuz.
Primeiramente estudou com Badia, e com a então estrela do momento, Tahiya Carioca. Mas ela logo tornou-se uma solista respeitada e criou seu próprio estilo.
Samia Gamal incorporou técnicas do balé (como giros e deslocamentos) e de danças latinas em suas performances.
Ela foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também tornou o uso do véu muito popular.
Estrelou diversos filmes egípcios ao lado do famoso cantor e ator Farid Al Attrach, como "I Love You" em 1949 e "Afrita Hanem" em 1950. Eles ainda tiveram um romance na vida real, mas não se casaram. O romance rendeu também muitas canções.
Em 1949, o rei egípcio Farouk proclamou Samia Gamal “A Bailarina Nacional do Egito”, que trouxe atenção dos EUA para a bailarina.
Em 1950 Samia foi para os EUA e foi fotografada por G. John Mili. Ela ainda dançou no The Latin Quarter, um nigthclub em Nova Yorque.
Depois, Samia casou-se com o milionário texano Sheppard King III, que se converteu ao islamismo por sua causa, mas esse casamento não durou muito.
Em 1958 Samia casou-se com Roshdy Abaza, um dos mais famosos atores egípcios, época na qual fizeram alguns filmes juntos.
Outro filme internacional que Samia trabalhou foi “Ali baba e os quarenta ladrões”, do diretor francês Jacques Becker.
Samia Gamal parou de dançar em 1972 quando estava perto dos 50 anos, mas começou novamente depois, por sugestão de um amigo, Samir Sabri. Ela então dançou até perto da década de 1980.
Ela dizia: "Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!".
Samia Gamal faleceu no dia primeiro de Dezembro de 1994, no Hospital de Mirs no Cairo, aos 70 anos.
Samia Gamal, ao lado de Tahia Carioca, é considerada uma das mais famosas dançarinas do mundo. E foi a responsável por levar a Dança do Ventre para Hollywood e Europa.
É elogiada e lembrada por seu estilo charmoso e sedutor ao dançar, pela expressividade de seus olhos, bem como pelo quadril leve e solto.



Nagwa Fouad - Nagwa Fouad é a mais famosa das bailarinas da segunda metade do século XX.
Nasceu em 1942, sendo filha única de uma família de egípcios.
Começou a dançar aos 16 anos em festas de casamento familiares e encontros sociais.
Seu nome de nascimento era Awatef Mohammed El Agamy.
Quando se mudou para o Cairo já gostava de dançar e fazia pequenas apresentações, e percebeu que na capital poderia tornar-se bailarina profissional.
Aprendeu música e dança ocidental. Também foi cantora, artista de teatro e cinema.
O primeiro filme que fez foi "Sharei El Hob" (La Calle del Amor), que contou com a participação de alguns músicos como o cantor Abdel Halim Hafiz com a canção "Olulu".
Nagwa Fouad fez a primeira aparição dela no filme com esta música. E na opinião do derbakista Hossam Ramzy foi o mais próximo da melhor demonstração natural de como dança uma jovem egípcia comum. Segundo ele a dança de Nagwa foi “perfeitamente inocente, cheia de amor, emocionalmente bem expressada, traduzindo cada parte da música de uma maneira maravilhosa e retratando o argumento da história em uma atuação magistral que deve ser vista para se crer”.
Com este filme Nagwa e Abdel Halim Hafiz tornaram-se famosos e ela tornou-se a bailarina oficial de Abdel, acompanhando-o em todos os seus shows.
Em 1976 o lendário compositor Mohamed Abdel Wahab também escreveu uma música especialmente para ela: Arba´ tashar. (colocar trecho da música no site; fazer propaganda do cd para vender no site).
Ela se apresentou na Europa e Estados Unidos, onde então fundou uma escola de dança oriental em Nova Yorque. (Esta escola ainda existe?). Vender DVDs dela no site.
Reservava em sua apresentações sempre um momento do show especial para o violino.
Fez muito sucesso como bailarina nas décadas de 50, 60, 70, 80 e 90.
Mas no início de 1992 retirou-se definitivamente da dança para consagrar-se no cinema.



Souhair Zaki - Souhair Zaki nasceu em 1944, em Mansoura, Egito, onde viveu com sua família.
Sua paixão pela dança surgiu desde criança, embora não tenha tido influencia da família, e muito menos a aprovação de seu pai.
"Eu costumava ir direto da escola para o cinema, para assistir Tahia Carioca e Sâmia Gamal na grande tela. Eu até mesmo cortei meu cabelo e arrumei para ficar parecida com Fairuz", diz Souhair, referindo-se a uma estrela mirim do cinema egípcio.
Aprendeu a dançar sozinha e começou a se apresentar em casamentos e festas familiares desde criança.
Aos 9 anos (em 1953) se mudou para a Alexandria juntamente com sua família.
Ela foi a primeira bailarina a dançar músicas de Om Khalthoum, uma das maiores cantoras da história da música árabe.
Também dançou para muitas autoridades como o ministro de defesa da Rússia e o presidente Nixon dos EUA. E participou de alguns filmes.
O estilo de dança de Souhair era natural e simples, o oposto de algumas bailarinas, como a Nagwa Fouad.
Como nos diz Raqia Hassan: "Souhair Zaki resume a dança natural. Seu apelo está em sua simplicidade: ela traduziu a música de forma precisa e natural, sem excessos ou exibicionismo. Seus passos têm resistido aos anos, e são ensinados até hoje. Ela sempre foi autêntica apresentando-se e fingir nunca fez parte do seu estilo. Do mesmo jeito que a vê hoje, ao vivo, calma, tranqüila para conversar e educada, ela sempre foi assim em cena".
Souhair tornou-se uma das bailarinas mais famosas dos anos 60 e 70 no Egito, tanto no cinema como no palco.
Fez parte da chamada Idade de Ouro da Dança do Ventre, tornando-se uma lenda da Dança Oriental, assim como Tahia Carioca e Samia Gamal.
Apesar de não mais se apresentar, Souhair ainda é muito querida pelos egípcios, pois ainda exerce seu carisma e simpatia.
Souhair se recorda da época em que dançava: "Aqueles dias nunca mais voltarão atrás. A atmosfera, os clientes, os convidados. Onde estão eles agora? A dança Oriental foi minha vida. Eu tenho meu filho e meu marido. Mas as melhores memórias de minha vida são todas da dança".



Nadia Gamal -  Há algumas versões diferentes sobre a origem de Nadia Gamal. Alguns dizem que ela é libanesa, mas morou no Egito. E outros dizem que ela é egípcia, mas logo mudou-se para o Líbano.
De qualquer maneira sabe-se que ela nasceu em 1937 e fez sucesso principalmente nas décadas de 50 e 60.
Foi a responsável pelo surgimento da primeira escola de Dança do Ventre em Beirute, Líbano.
Teve uma longa parceria com o derbakista Setrak.
Dançou e ministrou aulas nos Estados Unidos, Canadá e Europa.
Dona de incrível interpretação musical e de grande dramaticidade.
Faleceu de câncer no ano de 1990.



Fifi Abdo - começou dançando em casamentos aos vinte anos.
No ano de 1972 fez sua primeira aparição no cinema como bailarina e atriz.
É grande admiradora de Tahia Carioca, sobre a qual inclusive estava planejando fazer um filme ou uma novela.
Teve sua fama consagrada após participar do filme "Una mujer no es suficiente", atuando com atores famosos da época, no ano de 1989.
Fifi abdo também trabalhou no teatro, fazendo peças musicais, onde misturava dança, teatro e música.
Ficou bem conhecida pelos seus shimies. No entanto, há quem a critique dizendo que seu repertório de passos é limitado.
Ela é muito admirada por muitos, e também odiada por outros, que alegam que seu comportamento é vulgar e provocativo.
O que se deve ter em mente é que Fifi sempre foi uma bailarina polêmica, tendo sido envolvida em uma série de escândalos.
Ela tem 6 empresários, e diz-se que as polêmicas que giram em torno dela não passam de jogos de marketing planejados por seus empresários.
Em entrevista que deu em março de 2005, FiFi disse que havia parado apenas de dançar em festas privadas e casamentos. Mas que enquanto sua condição de saúde permitir ainda continuará dançando em certas ocasiões. Aproveitou ainda para dizer que não considera a Dança do Ventre um tabu, mas uma arte e parte da herança egípcia.
Fifi contribuiu muito para melhorar a situação das bailarinas no Egito, pois que, entre outras coisas, criou um sindicato de bailarinas no pais, com o intuito de garantir e reivindicar direitos às tão mal vistas e mal faladas profissionais da área.  Em conseqüência disso, Fifi Abdo passou a se apresentar acompanhada de seguranças para se preservar de escândalos e se proteger.
Seu lado humanitário não deve ser esquecido: no mês do Ramadan, Fifi oferece comida e bebida aos pobres, que ela mesma prepara em grandes mesas na rua.


Fonte: Central da Dança do Ventre

Dica para as Iniciantes da Dança do Ventre

Esse vídeo é um bom complemento para o nivel básico da dança do ventre, com ele podemos aperfeiçoar nossos passos. O vídeo passa dois movimentos que são o TWIST e o SOLDADINHO.Vale lembrar que esse tipo de vídeo não ensina completamente. Sempre devemos praticar as aulas e usa-los como forma de aperfeiçoamento.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Repercussão da Dança do Ventre no Brasil


Hoje resolvi escrever sobre a repercussao da dança do ventre aqui no nosso país, porque acho que está faltando muita divulgação para as pessoas num geral. Estou recem conhecendo essa modalidade da dança e ja me deparei com algumas pessoas que não tinham conhecimento algum sobre o assunto mas achavam ter, assim gerando um preconceito que não precisava ser gerado.
Acredito que se a dança do ventre fosse melhor divulgada nas emissoras e entre as pessoas, seria muito maior a sua aceitação, com certeza as emissoras de televisão tem grande parte da culpa. Os programas populares geralmente recebem "dançarinas espetaculosas" que pensam saber dançar mas que não conseguem fazer um passo se quer correto, vêem videos de bailarinas e saem imitando como se fossem iguais, ou fazem 6 meses , 1 ano de aula e ja pensam que aprenderam tudo, entao se inscrevem nesses programas e divulgam de maneira vulgar e até erótica uma dança que não é nada disso. A partir daí uma grande quantidade de gente assiste esses programas acaba achando que conhece a dança e se tornam preconceituosas com razão pois o que é mostrado é ruim mesmo.
No meio televisivo esta faltando um espaço para as verdadeiras "bailarinas" da dança do ventre ao invés das "dançarinas" para limpar a imagem que algumas deixam estragar da beleza e suavidade dessa dança tão linda. Deveriam chamar para dar entrevistas e se apresentarem as Bailarinas de grande nome que temos no nosso mercado, para mostrarem a elegancia dessa dança sendo bem apresentada. Temos a divulgaçao de tantas danças que sao bem representadas, porque com a dança oriental é diferente? Fico feliz que temos a internet para mostrar as belas bailarinas do mundo, ja é um modo de divulgar, mas espero que com o tempo diminuam esses preconceitos e a dança oriental passe a conquistar melhor seu espaço.
Assim nao precisaremos ler nem escutar mais comentarios do tipo "As árabes dançam melhor que as brasileiras", "essa dança é para se mostrar para os homens", "essas mulheres só faltam dançar nuas" , e sim comentarios da altura das nossas maravilhosas bailarinas.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Maquiagem colorida para Dança do Ventre

Aqui esta um video muito legal...do Blog Rosa Chiclete ensinando usar uma maquiagem colorida para Dança do Ventre ou Indiana....no nosso caso do ventre...muito linda a pintura,em algumas situaçoes da Dança vale seguir esse video!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dança do Ventre - Uma Ajuda Extra na Gravidez

A dança do ventre exige uma boa postura e muita força nas pernas e no abdôme, as partes do corpo mais envolvidas nos movimentos.
A gravidez também traz essas exigências. Por isso, essa dança é indicada para as futuras mamães.
O fortalecimento da musculatura abdominal melhora sua postura durante a gestação. Durante as aulas de dança, a mulher aprende a controlar o diafragma, aquele músculo que fica abaixo do pulmão e controla a respiração. Afinal, mesmo quem não tem filhos sabe que respirar corretamente dá uma ajuda e tanto na hora do parto normal.
Isso sem contar que a prática da dança do ventre melhora a circulação sanguínea, responsável pelo fornecimento de nutrientes ao bebê. Ou seja, além de ficar muito mais bonita, resistente e de bem com a vida, você ainda contribui para que seu filho tenha uma boa saúde antes mesmo de nascer.



Fonte: Ideal dicas

sábado, 22 de janeiro de 2011

Horóscopo para Dança do Ventre

Achei bem legal essa postagem sobre os signos na Dança do Ventre e resolvi postar aqui no blog.


ÁRIES
A dança do ventre encontra um solo propício entre os signos de Áries e Libra, no entanto a ariana, regida por marte, é muito independente e voltada para a vanguarda , por isso a arte em geral lhe faz bem, suprindo a sua necessidade de ser livre . Revolucionária e carismática, ela inspirará outros a praticarem a dança do ventre, e nunca faltará fôlego para a incansável ariana que fugirá ao modelo tradicional, inovando em suas roupas e incorporando a sua famosa "espontaneidade" para criar um estilo totalmente diferente e de alto impacto.... Seu maior problema pode ser a pressa : Precisa lembrar que até mesmo o " Poderoso Ariano" precisa de tempo para evoluir, se respeitar isso, não medirá esforços para aprimorar sua arte e aproveitar sua genialidade.

TOURO
Aqui também, no eixo Touro e escorpião, nós vemos o desenvolvimento dessa arte. É natural e imediata a empatia da taurina com a dança do ventre. Este signo, regido por Vênus, é também um grande sensorial e na arte partirá em busca das formas e da feminilidade. Além disso, essa arte se desenvolveu grandemente no Egito, civilização de fortes características taurinas ( eles adoravam o próprio animal como símbolo de fertilidade ), o que faz com que a maioria dos nativos se sintam "alinhados", com um bem-estar muito grande praticando ou simplesmente admirando essa Arte.


GÊMEOS
Inquieta, a geminiana sente que tem muito a conhecer e trocar com todos que praticam a dança do ventre, sua curiosidade natural vai levá-la a mil e uma estórias que ela passará às outras em infindáveis noites no telefone, internet, escritos, etc.. Ela é o informante do zodíaco. Faz tudo isso enquanto seu corpo se aprimora incansavelmente, pois também não lhe falta fôlego, aliás ela precisa de muita atividade física. Seu único problema parece ser o excesso de interesses, em alguns momentos sentirá necessidade de cortar algumas atividades para alcançar o aprimoramento desejado. Tendo muita energia nas mãos, a criação das roupas de dança do ventre poderão também chamar sua atenção.

CÂNCER
Regido pela Lua, até o mais "pacato" canceriano guarda um boêmio dentro de si, seu interesse por poesia, cultura, histórias antigas, e pelo fantástico vão levá-lo a desfrutar ótimos momentos com essa arte. Além do mais este signo precisa muito de formas " não-racionais" de expressão. Essa arte será como uma grande viagem que vai colocar a canceriana em contato com arquétipos femininos, isso a tornará mais forte fazendo com que seu universo emocional ultra-sensível seja equilibrado. Em seu estilo, ela pode explorar " A Grande Mãe", a mulher repleta de energia ying que age como um imã, pois é sempre bom estar ao seu lado, ou explorar seu lado misterioso.


LEÃO
O centro das atenções parece ser uma posição natural para os leoninos, isso se deve não só ao narcisismo, mas à força de sua personalidade que consegue sustentar " um mundo inteiro " à sua volta. A leonina se sentirá fatalmente atraída pelo brilho e glamour da dança do ventre, suas roupas serão chamativas e bonitas, no entanto não deve se esquecer do mais importante : incorporar a irreverência pessoal e alegria de viver ao seu estilo de dança, pois o mais atraente em sua Arte vem da sua personalidade, e não do mundo exterior. Com o tempo, ela acabará entusiasmando outros a se aproximarem dessa arte.

VIRGEM
O Brasil é um país virginiano e aqui o " culto ao corpo " atinge proporções até absurdas.Este é o signo do aprimoramento físico e do aperfeiçoamento da matéria. A virginiana as vezes se embaraça na busca pela perfeição, exigindo demais de si em sua vida e nos relacionamentos. A dança do ventre pode lhe fazer muito bem, suprindo sua eterna necessidade de aprimoramento, de atividade física, e de buscar uma expressão para sua feminilidade, ao mesmo tempo em que deixa de ser tão perfeccionista em sua vida pessoal. Ela se empenhará em adquirir muita técnica e pode criar roupas de bom gosto, mas por trás de toda essa disciplina, não deve esquecer que tem de colocar também sua criação pessoal.


LIBRA
O eixo áries- Libra é bem propício à essa arte. Libra rege exatamente a região dos quadris, e a libriana artística, sempre em busca da estética vai se realizar muito com a prática . Também não poupará esforços para aperfeiçoar o estilo, afinal melhor que ninguém, ela sabe o que significa " A Arte pela Arte ". Poderá se apresentar com roupas bonitas e criativas, pois está à vontade com a estética, além disso vai levar a dança à muitos lugares e pessoas, o que faz parte de sua necessidade natural de contatos. Um dia poderá descobrir também que por trás de toda essa fascinação estética está sua própria busca de significado, da criação de um mundo harmônico onde desfrute de equilíbrio pessoal.

ESCORPIÃO
O eixo Touro- Escorpião está em casa com a dança do ventre, o motivos são óbvios : este é o eixo da fertilidade, da energia sexual , do corpo e dos aspectos emocionais profundos da vida. A nativa de escorpião, regida também por Marte, encontrará na dança um meio de canalizar sua alta energia física, além do mais, essa arte vai equilibrar a sua sensualidade, fazendo-a entender que vida afetiva não é sinônimo de conflito. Mais do que qualquer um, ela precisa sentir a intensidade da vida e dos sentimentos, e a dança do ventre vai fazê-la entrar em contato com sua feminilidade profunda, regenerando totalmente suas energias e dando novo significado ao seu cotidiano.

SAGITÁRIO
Aqui temos um amante natural da dança e do teatro. Com tanta energia a sagitariana precisa de atividade física. Além do mais, a esta é a " mulher no mundo dos homens", ela trabalha, se divide em mil tarefas, sempre dando conta de tudo, precisa reservar espaço para uma atividade feminina como a dança do ventre. Mas sem " dondoquices", ela é um espírito livre. Polivalente, organizará também o vestiário, os cursos e o marketing. Deve se lembrar que o maior benefício dessa arte não está na competição nem na velocidade, mas no prazer de evoluir e aprender mais, a dança vai satisfazer sua necessidade de entrar em contato com outras culturas, ampliar sua visão de mundo, e ela passará este prazer aos outros com muito entusiasmo.


CAPRICÓRNIO
O Capricórnio tem sido muito relacionado com o Balé clássico e os motivos são óbvios : Esforço, constância, Tempo, disciplina e rigidez. Tudo isso é necessário para a formação do dançarino, aliás, ao contrário do que muitos pensam, arte e disciplina sempre andaram juntas. Este signo da terra não medirá esforços, se gostar da dança do ventre, seu desenvolvimento será melhor com o tempo, sem pressa, será um prazer fazer bons cursos e aprimorar sua arte, antes de mostrar isso ao público, se sentirá estruturado e mais seguro. Por dentro do rígido Capricórnio existe um canceriano sensível e os benefícios que a dança do ventre vai proporcionar aos seus sentimentos vão deixá-lo fascinado, além do mais este também é um signo de bastante energia feminina.

AQUÁRIO
Aqui temos um signo vanguardista que pode se interessar pela excentricidade da dança do ventre. Genial e criativa, a aquariana revolucionará o vestuário, suas roupas se destacam, mas deve fugir das " dondoquices", das " mesmices" e explorar seu estilo diferente sem perder o bom gosto, sua expressão normal é se destacar dos outros, assim ela acrescentará algo novo à essa arte. Com o tempo as pessoas entenderão que " era exatamente isso o que faltava" e os críticos passarão a admirar sua inovação, mas lembre-se : Até que isso aconteça é necessário muito trabalho e dedicação, afinal aquário é a revolução, mas não por acaso e sim com responsabilidade de criar um mundo melhor.

PEIXES
Miragem, teu nome é Peixes....O último signo já não se limita mais aos aspectos racionais da vida, a pisciana vê o mundo com outros olhos. Profunda, fantasiosa, com ela descobrimos que a realidade vem depois da arte e "o essencial é invisível aos olhos ". A dança do Ventre vai fasciná-la, fazendo-a se sentir uma "canalizadora" dos poderes femininos e mágicos do Cosmos. Afinal, crenças antigas nos ensinam que o mundo foi criado a partir da Dança e isso nos leva à uma visão cosmológica, onde a coreografia assume o papel de expressão e ordenação da vida, a qual não existiria sem ela, pois sem a "dança-cósmica" tudo seria uma massa confusa. Daí temos : a dança da vida, dos planetas, universos paralelos, etc... Significado , teu nome é Peixes........

Fonte: Dança do Ventre Brasil

Dica com modelos de saias de Dança do Ventre

Encontrei algumas informações sobre modelos de saias para dança do ventre , cada uma se encaixa a um perfil. Todas são lindas e se destacam no palco, cada uma representa os quatro elementos fundamentais da natureza.

A mais comum é a de MODELO ÁGUA, que possui duas fendas frontais na mesma altura e é godê no quadril. É ideal para quem gosta de explorar a silhueta das pernas. Tome cuidado com os tecidos transparentes. Não é por acaso que muitas bailarinas utilizam duas saias sobrepostas. A duplicação dá um efeito ainda mais bonito, pois o volume dos movimentos aumenta. Ótima para giros.
Outra opção com duas aberturas frontais é a de MODELO TERRA. A diferença, neste caso, é do corte, pois possui cós ou elástico na cintura. Tradicionalmente, pede tecidos sem transparências, como seda, cetim, jersey ou liganete. Por isso, não há necessidade de colocar outra por baixo.







Com fendas laterais, a de MODELO AR também leva os mesmos tipos de tecidos da anterior. O motivo? Geralmente são justas ao corpo, com cós e sem elástico. Delineiam mais as formas da bailarina. Evite aquelas com fendas unilaterais, que ficam muito rentes ao corpo, tirando a liberdade dos passos.








 MODELO FOGO, saias compostas por quadrados presos ao cós da saia. O resultado você já conhece: sais volumosas com pontas de tecido de diversos tamanhos. Os tecidos podem ser
coloridos, tom sobre tom ou de uma cor só.














A estas quatro bases podem ser colocadas variações. Você pode escolher uma saia bem rodada, godê, que fica linda nos giros. Ou optar com um corte reto, que se mantém igual da cintura até os pés. Outra opção são as franzidas com elástico do quadril aos joelhos. As chamadas SEREIAS ficam soltas e rodadas somente na parte inferior das pernas. Algumas também possuem fendas laterais com detalhes em X.
Escolha aquela que mais combina com o seu estilo de dança. E não se esqueça de ensaiar com ela antes de se apresentar. Além de verificar o tamanho, você se acostuma e evita surpresas desagradáveis.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Preconceito com a Dança do Ventre

Excelente matéria do site do Khan El Khalili!
 
"Preconceito geralmente ocorre com o que nos é desconhecido ou com aquilo que pensamos conhecer, mas sobre o qual temos poucas informações.

Com relação à dança do ventre, não só no Brasil, mas em todos os países que divulgam essa arte, dois obstáculos em especial têm-se impostos:

1) aspectos culturais em geral; e
2) aspectos negativos criados internamente.
Para muitas mulheres, não é nada fácil falar que aprendem dança do ventre. Um comentário pernicioso sempre surge: "...aquela que faz a cobra subir", "...ah, aquela dança do ‘Tchan’!", "...e você vai tirando todos os véus até ficar nua?", e por aí vai!

Haja paciência para lidar com tanta ignorância decorrente de tamanha desinformação!


Muita gente se pergunta o porquê do preconceito com a dança do ventre. O que gera isso? Existe algum modo de contê-lo? O que fazer para fugir desse estigma?

Grosso modo, diversos fatores influem no crescimento do preconceito com a dança do ventre em nosso país. Não só fatores culturais, como também falhas graves (nascidas e, por vezes, difundidas dentro do próprio mercado de dança), determinam o esse recrudescimento.


Aspectos Culturais

Sobre os aspectos culturais, as pessoas intimamente ligadas à dança do ventre não possuem qualquer controle, por se tratarem de características enraizadas, como as seguintes:

1) fantasias masculinas sobre haréns (possibilidade de ter dezenas de mulheres bonitas, charmosas e submissas ao seu encanto, sempre em tom exclusivamente machista, gerando comentários jocosos nas rodas masculinas);

2) sonhos hollywodianas (explorados através dos filmes, onde as mulheres entram dançando por alguns segundos, sempre como pano de fundo para algum pervertido olhar masculino);

3) a lembrança dos cabarés, night clubs e casas noturnas, que exploram o corpo feminino de forma devassa ao apresentarem shows de dança com o corpo feminino praticamente nu;

4) a “contribuição” dos meios de comunicação, apresentando a mulher como objeto de consumo, transformando-a numa fonte de vendas de todos os tipos de produtos possíveis;

5) o tradicionalismo cultural brasileiro fora dos grandes centros urbanos (cidades interioranas, onde não existe divulgação adequada da cultura árabe, sentem-se chocadas quando vislumbram mulheres em trajes sumários, principalmente quando assistem, pelos meios de comunicação, a algo exagerado ou distorcido).


Aspectos Negativos Criados Internamente

Com relação a esse aspecto, é forçoso dizer que a propagação advém das pessoas que deveriam zelar pela arte que praticam. Dentre as várias deturpações existentes, relaciono as seguintes:

6) exageros por parte de “ilustres bailarinas desconhecidas”, que, ao divulgarem a dança, desvirtuam-na de forma torpe (se preferir outras (des)qualificações: desonesta, impudica, indecorosa, vergonhosa, obscena, ignóbil, sórdida, repugnante, manchada, suja). Fazem de tudo para terem alguns minutos de fama;

7) participação desorientada de bailarinas em números de variedades (bailarinas de bom nível não participariam de variedades em programas populares);


8) conexão da dança a uma pseudo-religiosidade (informações distorcidas, misticismo exagerado, falsas conexões com o Egito Antigo, inovações desmesuradas e sem autenticidade, que favorecem o fanatismo e visam, exclusivamente, retorno financeiro);

9) descontinuidade do trabalho iniciado (a dança necessita de fontes seguras para sua divulgação: lugares confiáveis e compromissados, onde as aprendizes podem dançar e se desenvolver com respeito e dignidade);

10) competições, bairrismos e egos inflados (gerados por baixa auto-estima, receio da perda da majestade e de um sucesso ilusório. Tais procedimentos desnorteiam novas interessadas, que buscam na dança o encanto e a possibilidade do aprendizado).

Tudo isso causa um retrocesso na divulgação da dança, pois cria-se uma confusão cultural na cabeça das pessoas envolvidas, até mesmo nas mais esclarecidas.

Vale relembrar que apenas nos aspectos culturais não há como mexer. Não temos qualquer controle sobre eles, mas nem por isso precisamos alimentar essas idéias deturpadas.

Um dos grandes motivos para a criação, em 1997, do site da Khan el Khalili era exatamente procurar sanar tanta desinformação sobre a dança do ventre e a cultura árabe. De forma geral, ele faz o seu papel, trabalhando por nós, pois tem grande respeitabilidade e ampla visitação diária. A grande quantidade de ilustração também é necessária, pois podemos ver que, tanto a vestimenta quanto a postura das bailarinas, são respeitosas. Imagens falam mais do que palavras.

Infelizmente, com tanta coisa errada sendo divulgada da forma torpe (com todas aquelas (des)qualificações mencionadas acima), ele não consegue fazer milagres. Sempre que alguém busca algum tipo de projeção rápida, deturpa a cultura árabe e corrobora os aspectos culturais exemplificados acima. Ao final, todos nós que estamos no mercado de dança temos um árduo e imenso trabalho de reconstrução.
Perdemos a conta de quantas vezes recomeçamos, mas somos persistentes.

Nunca tivemos a pretensão de sermos os únicos, mas sempre procuramos fazer a coisa certa e da forma mais honesta possível. Atualmente, ao sinal da primeira dúvida, já oferecemos o endereço do site e encaminhamos as pessoas.

"Me conta aquela estória da dança do ventre..." Pelo tom, já percebemos quando há um preconceito embutido. Dizemos logo: "dá uma olhada em nosso site..."

Imagine explicar isso para o Brasil inteiro!

Se levarmos em consideração que muitas pessoas em nosso país, apesar de se mostrarem abertos ao aprendizado de novas idéias, novas culturas, são, na verdade, embustes, pois cristalizam conceitos deturpados, dá para ter uma idéia da dificuldade em explicar. Essa dificuldade é “favorecida” pelo que foi gerado erroneamente, através dos meios de comunicação em massa.

Quando dizemos, por exemplo, que a dança do ventre é estritamente feminina e que homem não dança, exceto em apresentações folclóricas que pedem a participação masculina, e ouvimos dizer que bailarinas oferecem aulas para homens, estas próprias estão puxando seu tapete no trabalho, pois a cultura árabe não permite, sequer abre brecha, para a exposição masculina nessa arte. Se já é difícil explicar a dança do ventre para mulheres, imagine misturando os sexos.

Levando-se em consideração que mais da metade dos brasileiros não moram nos grandes centros urbanos, e sim no interior (mais de 100 milhões de pessoas), procure imaginar o que se passa na cabeça das famílias tradicionalistas, quando assistem, pela tv, a um homem vestido com véus, todo maquiado, fazendo movimentos de dança do ventre, como se mulher fosse. Preconceito?

Já é difícil divulgar a dança da forma correta nos grandes centros urbanos, o que dizer nas cidades interioranas?

É de admirar mulheres que conseguem projeção em cidades do interior, independente da forma como é vista a cultura. Trata-se de um verdadeiro trabalho de catequese. Parece irreal, mas muitas, incrivelmente, conseguem.

O respeito se adquire através de postura, conhecimento, perseverança e critérios, honestidade e dedicação. Meio termo não funciona, apenas dá margem a mais preconceito.

Aqueles que apreciam a dança, bem sabem que existem, dentro desse mercado, como em todas as áreas profissionais, celebridades que se desenvolveram por anos de comprometimento e de respeito à arte que professam e às demais praticantes. Estas bailarinas possuem um diferencial visível em relação às outras. Queira ou não, existe uma hierarquia velada, um respeito interno necessário. Mas a mídia, por desconhecimento, trata todas como se fossem iguais. Nem se dão ao trabalho de saber quem é quem. Se não acontece uma exigência prévia da identidade, antes das apresentações dos programas televisivos, as bailarinas são chamadas de "as meninas da dança do ventre" ou "vamos apresentar a dança do ventre!". Essa é apenas uma das provas de que não existe o respeito devido às profissionais, mas sim um interesse pela audiência através do corpo desnudo, como tantos números de variedades, onde a mulher é objeto de consumo e chamariz erótico.
Assim, todas as bailarinas do país, desde aquelas que começaram seu aprendizado hoje até as que são verdadeiras celebridades, são jogadas dentro de um balaio e usadas para a exploração desse gênero. Todas iguais em todos os sentidos.

Outro aspecto igualmente grosseiro, também gerador de preconceito, são alunas com língua afiada que, em poucos meses, já têm opinião formada sobre "tudo". Tornam-se professoras sem o devido preparo, julgam as demais docentes, tratam bailarinas renomadas em pé de igualdade, criticam e opinam como se conhecessem tudo da matéria e da cultura. Essa falta de respeito estimula preconceitos sobre a dança a partir das salas de aula. Falam com tanta propriedade de seus conhecimentos, que seus ouvintes logo imaginam: "Se a fulana que faz dança do ventre diz isso, é porque entende". Pronto, acabou o mito da bailarina. Nada contra alunas, mas sim contra alunas que não conhecem seu lugar e sua posição de aprendizes.

É comum ouvir pessoas dizerem: "tenho uma amiga minha que faz dança do ventre". Na verdade ela não faz, ela aprende. E quem aprende tem de se colocar na posição de aprendiz, não no de bailarina renomada. Caso contrário, além do prejuízo à dança, causarão sérios obstáculos a si mesmas, pois não se dedicarão com afinco à arte que escolheram por pensarem ser experts no assunto.

Na verdade, todas aprendem a vida toda, ou deveriam estar aprendendo. Aquelas que dizem "saber" são as que menos dançam e as que mais envergonham e dão trabalho em todo o mercado. Elas geram preconceito, pois, quando entram em cena, apresentam performances supliciosas aos olhos do público. Os desinformados pensam: "dança do ventre é isso aí?" Poucas são as que desempenham a arte com alto nível. A grande maioria se alimenta de vaidade a que não faz jus. O que se vê em cena são pessoas despreparadas, sem o menor conhecimento de ética, comprometimento e bom senso.

Pronto, está explicado o porquê de tanto preconceito!

E por fim, como escapar de tudo isso amando a dança?

Se você é mulher e faz dança, lamento informar que dos "Aspectos Culturais" não há escapatória. Desista! Isso é mais forte do que se possa imaginar.

Já nos "Aspectos Negativos Criados Internamente", existem alguns mecanismos que dependem da sua ética e comprometimento: desenvolva seu trabalho da melhor forma; tenha sempre muita classe e bom gosto para se vestir, falar e agir; aprenda nas fontes mais seguras; respeite todos com quem você aprende e aqueles que aprendem com você; evite tentar convencer as pessoas que a dança é maravilhosa (deixe que descubram por si só); fale, estritamente, o necessário e mantenha sempre seu desenvolvimento; não cometa gafes de falar mal de tudo e de todos; trabalhe apenas com quem lhe oferece dignidade; só vá para um programa televisivo se tiver potencial para isso; nunca faça número de variedades ou seja pano de fundo; reconheça seus pontos fracos e procure trabalhá-los; seja íntegra, correta e impecável em sua atuação e conduta; se sentir problemas de inadequação, não pense duas vezes: faça terapia.

É mínimo? É sim! Mas, se cada uma fizer sua parte, não precisaremos ficar reconstruindo sempre. Estranhamente, nesse mercado, as pessoas envolvidas contaminam água que bebem.

Como em todos os ramos do comércio, infelizmente, também existe o submundo na área de dança do ventre. Sempre vai aparecer alguém que trabalha pela metade do preço, que vende produtos alternativos, que coloca seus escrúpulos em segundo plano. Isso é tão comum como o fato de crescerem mato e ervas daninhas em campos floridos.

A escolha dos lados, depende de cada um!
Por: Jorge Sabongi

O fascínio e sensualidade da Dança do Ventre

A dança do ventre, além de ser extremamente sensual, estimula o corpo, acaba com a inibição e mexe com a fantasia e o emocional das pessoas.

Os movimentos são sensuais e sem apelar para a vulgaridade.

A dança do ventre pode ser praticada desde a adolescência até a "melhor" idade, nessa fase a proposta é melhorar a qualidade de vida, proporcionar benefícios para a saúde, evitar a instalação ou piora do estado de depressão. Seus movimentos ajudam a melhorar a mobilidade articular e desenvolvem a confiança na movimentação.

Já para as adolescentes o aprendizado da dança do ventre tem inúmeros aspectos favoráveis. É um elemento de contato com a feminilidade e a maternidade, estimula a auto-estima e serve como um poderoso exercício físico.

Esta dança envolve o conhecimento e a movimentação de todo o corpo, atua como um estímulo ao refinamento do comportamento, da necessidade de gostar-se mais e da valorização de si mesma. Seus movimentos são marcantes pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, movimentos de mãos e braços, tremidos e batidas de quadril (shimmies) entre outros.

Em termos terapêuticos a dança do ventre alivia os efeitos da tensão pré-menstrual, a sensação dolorosa e o desconforto abdominal, previne distúrbios da menstruação e disfunções sexuais como a frigidez, e pode ajudar no combate a prisão de ventre (a dança promove uma massagem nos órgãos internos pelos movimentos ondulantes e pelo trabalho com a respiração).

Com tantos benefícios, a dança do ventre é vista hoje em dia não somente como uma arte milenar, mas como uma atividade física que traz diversos benefícios aos seus praticantes. Alterna exercícios aeróbicos e localizados, com movimentos pélvicos (circulares, arredondados, espirais, torções, entre outros), que funcionam como um trabalho corporal completo e minucioso, resgatando as linhas orgânicas e a coordenação motora. Em uma aula com duração de 60 minutos há um gasto calórico de aproximadamente 300 calorias.

Existem variações da dança do ventre, que são conhecidas também como:

Dança dos Sete Véus: a dançarina inicia com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor que correspondem aos sete chakras. Ao decorrer da dança, os véus vão sendo desamarrados um de cada vez, o que representa a abertura de cada chakra. Por ser uma dança de ritual era dançada vestindo-se apenas os véus. Atualmente se usa por baixo uma roupa comum da dança do ventre preferencialmente na cor lilás ou branca, que simboliza a transmutação.

Dança dos Cinco Elementos: estes elementos são: água, terra, fogo, ar e o éter, sendo esta uma dança de devoção.
  • O ar é dançado com os movimentos dos véus;
  • A água recebe ondulações das mãos como os movimentos da sereia e do parto;
  • A terra vem com o movimento da representação do crescimento de uma árvore;
  • O fogo é representado por movimentos de serpente e ondulatórios de quadril, que simboliza a subida da kundaline (energia sexual);
  • O éter tem seu simbolismo no camelo, por ser um animal que consegue passar longos períodos sem água ou alimentação em condições adversas, como se sua força viesse de uma fonte de energia não material.

    Dança da Espada: diz-se que antigamente as mulheres tomavam as espadas dos guardas nas tabernas e ficavam dançando com elas, equilibrando-as na cabeça e em outras partes do corpo e assim teria surgido esta dança.

    Há ainda muitas outras danças consideradas folclóricas como a dança das flores, dança do candelabro, do dabke, do punhal, a dança da bengala, do khaliji entre outras, cada uma com suas características particulares.
Por:
Vanessa Salvador Marietto

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Viagem ao Oriente através da Dança do Ventre

Esse video mostra uma linda apresentaçao de Dança do Ventre da escola Templo do Oriente...onde cada bailarina representa um país do Oriente...Achei espetacular..


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Escreva seu Nome em Hieroglifos

Site que encontrei onde podemos escrever nosso nome em Hieroglifos..è bem legal!
http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/hieroglifos.html

E para quem quiser saber mais sobre esta escrita, acesse : http://pt.wikipedia.org/wiki/Hier%C3%B3glifo

Significado dos nomes Árabes

Nomes Árabes:


Nome
Significado
Origem
Abia Grande
Amína Mulher calma e harmoniosa Islâmica
Anísa Mulher de coração piedoso, de natureza boa Islâmica
Asíya Palácio, mansão; Rainha de uma dinastia poderosa Islâmica
Abda Escrava Islâmica
Adina (variação de "Adriana") Nobre, ornamentada Grega
Adila "Aquela que sabe negociar com justiça" Islâmica
Afsâna Narrativa, estória
Aháva Amada, querida
Aini Ain + i = minha preciosidade (Ain = olho, ou algo precioso)
Aísha Viva, ativa, enérgica, alegre, próspera / A chefe e mais jovem das esposas do Profeta Maomé Árabe, Islâmica
Álika Mais bonita Africana
Amani Desejos, aspirações
Amina Leal, sincera, fiel, confiável
Amíra Princesa, soberana, líder Islâmica
Aziza Estimada, querida Islâmica
Badi'a Admirável, única e sem precedentes
Badra Lua cheia
Dúnya Mundo Islâmica
Fadwa Auto-sacrifício (variação)
Faíza Vitoriosa, vencedora
Falak Estrela
Farah Alegria
Fathia Egípcia
Fátima "Menina bebê que foi desmamada", esposa de Ali, filha do Profeta Maomé Islâmica
Fatin, Fatina Fascinante, charmosa, encantadora, cativante
Farída Única
Halíma Mulher de paciência e perseverança Islâmica
Hana' Felicidade, paz de espírito Islâmica
Hayat Vida
Jamíla Bonita, elegante, graciosa
Jíni Um gênio Africana
Kamíla Completa, perfeita Islâmica
Khadiha Primeira esposa do Profeta Maomé Islâmica
Karima Generosa, nobre
Latífa Gentil, amável, agradável, amiga
Layla, Leyla, Leyli Noite, Mulher de cabelos negros, Nascida durante a noite Árabe, Turca, Africana
Lína Ternura Islâmica
Maýsa A que possui um caminhar vaidoso e cadenciado
Malak Anjo
Málika Rainha
Mouna Desejo, anseio
Muníra Luz que ilumina e se espalha
Nabíla Nobre, inteligente Islâmica, Egípcia
Nadia A primeira
Nadina Companheira, amiga Islâmica
Najah Sucesso
Najla "Aquela que tem grandes e belos olhos" Islâmica
Nájma Estrela Árabe
Nájwa Conversa confidencial, troca de segredos Árabe
Raja' Cheia de esperanças
Sabah Manhã
Sabrin, Sabira Paciente Islâmica
Sadira Árvore de lótus Persa
Sahar Alvorada
Salma Paz
Salwa Consolo
Samira Samira "A que conta histórias à noite", Entretenimento em companhia feminina Islâmica
Sana Resplandecente, brilhante; Olhar fixa e atentamente
Selma Turca
Shadiya Cantora
Soraia, Suraia Estrela, constelação; Princesa Persa
Warda Rosa
Yasmin Jasmin
Zafira Vitoriosa, mulher de sucesso Islâmica
Zaina, Zeina Bela
Zahira Brilhante, luminosa Islâmica
Zahra, Zahara Flor Islâmica
Zahra' Branca
Zayna Beleza

Fonte: Espaço Arabianfla