quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Modalidades:

 A Dança do Ventre possui diversas modalidades.
 As principais são:

Véu Leque:

 
Leque de seda para a dança do ventre, além de mais um elemento, é a marca de uma fusão com a dança tradicional oriental.  Não se tem uma definição de onde começou a dança que conhecemos por Fan Veil, ou véu leque, mas há um indício de que sua origem tenha sido na dança oriental coreana e japonesa, Buchaechum (coreana) e a Odori (japonesa).



Dança com Snujs:




Os snujs são címbalos de metal, usados um par em cada mão. Um deles se prende ao dedo médio e o outro ao dedão por meio de um elástico. O elástico não deve estar muito solto para não cair, e nem muito apertado para não prender a circulação sanguínea.




Dança da Espada:

Uma variação da Dança do Ventre, ou seja, uma modalidade, na qual a bailarina dança com uma espada, feita especialmente para isso. É uma dança que exige equilíbrio, pois que há movimentos em que se equilibra a espada em partes do corpo, além de exigir força, já que a espada é um pouco pesada.






Dança dos Sete Véus:

A dança dos sete véus não é uma dança folclórica e não tem caráter erótico, apesar do que comumente se possa imaginar.

Sua história é pouco precisa e certa. Por conta disso há muitos mitos e lendas acerca de sua origem e de seus significados.

Uma delas diz que era uma dança praticada por sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Isis. Uma outra lenda diz que a dança dos sete véus está associada à passagem bíblica onde Salomé pede a cabeça de João Batista.

Em uma apresentação, a bailarina vai retirando cada um dos sete véus que estão presos ao seu corpo enquanto dança.

Cada véu é retirado com habilidade, delicadeza e naturalidade. Fazendo movimentos com cada véu, assim como movimentos ondulatórios, laterais de cabeça, movimentos de mãos, movimentos de transe.


Dança com Punhal:


Pouco se sabe sobre seu surgimento, mas há hipóteses de que tenha surgido na Turquia pelos ciganos.

Geralmente a bailarina entra com o punhal escondido na roupa e no meio da dança o retira dançando com ele.

Ela faz desenhos no ar com o punhal, e às vezes o prende em algumas partes do corpo como na boca, na cintura ou no peito.

Ás vezes no meio da dança uma ou mais bailarinas podem simular uma luta com o punhal.






Dança do Véu:

O véu na Dança do Ventre é como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza e encanto.

A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu, com dois ou até nove.

Algumas bailarinas fazem uso do véu aliado aos snujs, por exemplo, querendo assim demonstrar sua habilidade com os acessórios da dança.

Não é muito comum nos países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.


Dança do Candelabro:


Dança na qual a bailarina usa um candelabro sobre a cabeça. Recomenda-se que haja um véu sobre a cabeça, embaixo do candelabro.
O candelabro pode ter de 7 a 14 velas, dependendo da preferência. Quanto menor o número de velas, menor o candelabro, e mais delicado.

Seu nome egípcio é Raks El Shamadan e sua provável origem é grega ou judaica.
É uma dança antiga que fazia parte das celebrações egípcias de casamento, nascimento e aniversários, como ainda o é em muitos países árabes.


 Dança com Pandeiro:
O pandeiro é um acessório cênico utilizado pela bailarina enquanto dança e é tocado apenas em alguns momentos para fazer as marcações da música. Ou seja, ela não toca o tempo inteiro como faz o músico com o pandeiro.

Ele serve para dar um charme a mais, para incrementar a dança.

Não deve ser tocado em músicas lentas ou taksins. Há quem o toque em solos de derbak, o que pode torná-los ainda mais bonitos, se bem executados.






Dança com Taças:

Dança com duas taças, com uma vela dentro de cada.

É geralmente dançada em casamentos, batizados, aniversários.
As taças com velas iluminam o corpo, os trajes da bailarina e também o ambiente. Por isso recomenda-se que este não seja muito claro, mas que esteja na penumbra.
Não se sabe ao certo sua origem, mas acredita-se que tenha surgido no ocidente.










Fonte: Central da Dança do Ventre

2 comentários:

  1. muito legal, adorei os videos. Espero um dia poder dançar assim tb !!
    Parabéns !!!
    Beeijos ;*

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  2. amei as fotos e a descrição de cada modalidade. Seu blog é excelente.

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